sábado, 17 de dezembro de 2011

#TezukaDay e Parada no Blog

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Olá a todos!
Hoje eu deveria estar publicando uma postagem sobre o Tezuka Day, movimento dos otakus que começou no Brasil e se expandiu tanto que fiquei extremamente feliz. Porém, por diversos problemas, não pude organizar e realizar toda a pesquisa que deveria para a postagem. Esta postagem não será grande, mas pretendo falar resumidamente sobre o que eu gostaria de indagar aqui.


Primeiramente, minha vontade era de falar sobre a obra "Ribon no Kishi" (A Princesa e o Cavaleiro), a qual eu sempre admirei muito, e que pode ser lida uma opinião no blog Planeta do Moe, de Eduardo Ketsura. Após pensar um pouco e lembrar de meus estudos para meu Trabalho de Conclusão de Curso, onde estudei bastante sobre a história do mangá, pensei em falar não apenas sobre Ribon no Kishi, mas principalmente sobre a grande influência que Mangá no Kami-sama (Deus do Mangá), Osamu Tezuka, teve sobre as obras que eram voltadas para o público feminino.


Osamu Tezuka, para quem não sabe, era formado em Medicina e era de uma família de grandes recursos. Culto como era, admirava muito o Teatro Takarazuka, onde mulheres atuavam, tanto em papeis femininos, quanto os masculinos. Sim, um teatro somente de atrizes.


Quando Tezuka foi convidado (ou pago, como preferirem) para criar um mangá para uma revista de público feminino, este foi totalmente inspirado no Teatro Feminino Takarazuka. As bases são óbvias, como a garota ser praticamente transgênera, os olhos ainda mais vivos e grandes do que ele já fazia em suas obras shounens (uma característica do teatro era de ressaltar este olhar com maquiagens e afins).
Versão Takarazuka de Berusaiyu no Bara
E esta característica foi inspiração para todos os mangás shoujos seguintes (alguns menos, outros mais). Como se pode observar, os shoujos continuam com os olhos mais expressivos que os shounens, o traço mais delicado e uma leve complexidade a mais nas personalidades (o que não quer dizer que sejam melhores personagens). Enquanto outros mangás, como Berusaiyu no Bara (A Rosa de Versalhes), Revolutionary Girl Utena, entre outros, são fortemente influenciados em suas histórias.


Me desculpem novamente pela postagem pequena e espero que tenham gostado um pouquinho só da postagem, e não se esqueçam de dar um "Like" no Facebook do #TezukaDay!


E por último, estou avisando que estou parando temporariamente o Blog. Preciso organizar algumas coisas e rever o que imagino que eu quero para ele em termos de postagens.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Melhor do ano sim, e o resto é resto

8 comentários
Essa postagem contém alguns spoilers.


Há algumas semanas houve a premiação do Newtype Anime Awards (vocês sabem disso, já leram no Chunan ou qualquer outro blog que tenta escrever tudo em dia) onde foram divulgados prêmios para 21 categorias diferentes, de games e animes, que vai desde dublagem até "melhor propaganda" (ou seja, o "menos pior", por que "trailer" japonês sempre é péssimo) e, como todo mundo comentou, eu resolvi também aderir o assunto e dizer de uma vez algo que estou há tempos para falar.
Entre os 21 prêmios, Madoka Magica levou 12, em uma votação aberta entre animes que passaram desde outubro do ano de 2010 até julho desde. Dentre os concorrentes, haviam adversários "de peso", como Steins;Gate, Ano Hana, Ore Imo (ops), Deadman Wonderland, [C] (OPS) e Fractale (OK! Parei de sacanear). Mas sim, mesmo com 3 concorrentes fortes (S;G, Ano Hana e DW), Madoka não deu chances. Vocês sabem o porquê?


Afinal, por que uma personagem que não seja a Kurisu (~tina) ganharia o prêmio deste ano? Por que um enredo ganharia de Steins;Gate? Por que seria outro diretor a não ser o de Mawaru Penguindrum a ganhar?

A partir destas perguntas, vamos para minhas afirmativas sobre Puella Magi Madoka Magica:


Afirmativa 1: Por que a Shaft fez seu trabalho bem feito.


Eu não gosto quando as pessoas vêem o primeiro episódio de uma série e dizem "Esse é um concorrente ao melhor anime do ano!". Sério, eu acho vergonhoso (u.u). Afinal, como saberemos que um anime tem um grande enredo e um grande clímax no primeiro episódio? 


Sim, claro, podemos ter "pistas" de que um anime será bom, mas muitas vezes temos "falsas pistas", como Fractale (me desculpe quem gosta), ou Ore Imo (sim, eu achei durante o primeiro episódio que a idéia poderia ser bem desenvolvida). Antes mesmo de ver o primeiro episódio de Madoka Magica eu já esperava um anime "fora do comum". E não estou falando no sentido "Oh, esse anime promete!", mas sim de "Esse anime promete ser bem diferente e louco, por que é da Shaft.".


Eu nunca fui a maior fã da Shaft (a mesma que produziu animes como Negima!?, Bakemonogatari e Maria Holic), ela tem o histórico de acabar com animes bons em suas segundas temporadas (veja o exemplo de Maria Holic e Sayonara Zetsubou Sensei), e não fez uma primeira adaptação boa de Negima! (o que realmente é algo que pesou em mim, já que sou fã da série), mas sempre foi sabido por mim que a empresa era boa tecnicamente, além de ter um ótimo toque nonsense.
Quando vi o anuncio de Puella Magi Madoka Magica, um anime Mahou Shoujo feito pela Shaft, fiquei no mínimo curiosa. Sabia que seria diferente de todos os mahou shoujos que eu já tivesse visto, mas eu errei no ponto que seria diferente. Imaginei algo cheio de nonsense e bizarrices, e não um anime totalmente sério, sinistro e épico. Foi uma ótima surpresa.


A Shaft fez o serviço bem feito, foi surpreendente. Sim, ela é ótima tecnicamente, mas sempre teve uma péssima experiência com relação a prazos. Mas com Madoka Magica ela soube disfarçar muito bem isto, e só pude ver "furos" só após ver imagens da versão Blu-ray (veja vídeo abaixo)


Afirmativa 2: Por que, sim, Gen Urobuchi é um gênio.


O criador da história de garotas mágicas mais interessante de todos os tempos (ao meu ver)  provavelmente era pouco conhecido antes da mesma estrear no início deste ano. Aos seus 39 anos, Gen Urobuchi finalmente está sendo reverenciado por todos (menos os emburrados, do contra, ou desenformados) os otakus do mundo. E porquê? Por que ele conseguiu não só criar a tal história mahou shoujo, mas também adaptou a história de um game/novel muito adorado por estes otakus que está sendo exibida na atual temporada japonesa: Fate/Zero.


Esses duas obras mostram o nível de densidade que Urobuchi coloca em suas obras. Não são animações para crianças, mas para quem já cresceu e está com vontade de ver algo que não seja tão previsível quanto um shounen normal ou um shoujo romanticozinho de final feliz. Ver um roteirista tão bom no mundo dos animes me deixa pessoalmente feliz, já que estou com quase 22 anos e um tanto enjoada de roteiros normais e padronizados.
Quando Shinbo (diretor da série e da maior parte dos animes da Shaft) conversou com Urobuchi sobre fazer uma série de garotas mágicas, provavelmente ele não esperava uma série tão bem desenvolvida, mas provavelmente após ler o roteiro já previa o sucesso da série (por que eu acho que seria fácil analisar isto), provavelmente ele tomou um cuidado a mais por esta razão.


Afirmativa 3: Por que Akiyuki Shinbo conseguiu fazer o clima correto para a série.


Quem conhece a Shaft com certeza conhece Akiyuki Shinbo. É como se os dois fossem uma simbiose ou algo parecido. Shaft não vive sem Akiyuki Shinbo. Essa afirmativa é até perigosa de se fazer por ser demasiadamente próxima da realidade.


Shinbo, o símbolo da Shaft, que dirigiu Bakemonogatari, Dance in Vampire Bund, Maria Holic, Pani Poni Dash!, entre outros, já tinha experiência em dirigir histórias de garotas mágicas, com Mahou Girl Lyrical Nanoha, tem um estilo diferenciado, com seus ângulos incomuns e sabe como usar sangue em cenas.
A verdade é que Shinbo foi diretor de animes até agora para fazer Madoka Magica. Por mais que seu estilo fosse introduzido em outros animes, e combinasse até bem com algumas séries (como Sayonara Zetsubou Sensei), Madoka Magica parece que foi feito por Gen Urobuchi para que Shinbo finalmente tivesse seu talento verdadeiramente valorizado.

Sayonara Zetsubou Sensei

Podemos dizer que parte do clima que a série traz é por causa de Shinbo, certamente. O visual das bruxas e seus "mundos", para mim são uns dos grandes pontos da série, com certeza tiveram um grande toque do diretor da série, que conseguiu colocar um ótimo efeito sombrio, e por que não dizer bizarro, nas bruxas, como se fossem recortes, coisas que não deveriam estar lá, mas estão.
Se podemos dizer que a Shaft precisa de Akiyuki Shinbo, por que não dizer que Madoka Magica também precisa? A diferença é que Madoka Magica não necessita apenas de Shinbo, mas também necessitou do seu criador, Urobuchi, e de mais duas pessoas, no mínimo.


E quer saber, essas outras pessoas também estão nas afirmativas!


Afirmativa 4: Por que Ume Aoki fez um character design fofo e sombrio.


Aoki-sensei (meu respeito por uma desenhista) é a criadora de Hidamari Sketch e fez algumas ilustrações para encerramentos de animes (como a imagem do encerramento da versão Blu-ray do episódio 9 de Madoka Magica, abaixo).
No caso do design de Madoka e suas companheiras, Aoki-sensei com certeza tem o toque fofo de Sketch, como a mandíbula baixa e os olhos grandes (até para animes), mas esses mesmos olhos grandes e fofos puderam expressar todo o horror e tensão que a série desenvolve após o terceiro episódio. Eu não sei se esta característica foi proposital, mas caiu muito bem na série, afinal, sempre que penso em algo muito forte em Madoka Magica, me vêm em mente a cena do episódio 10 onde Mami tenta matar todas as outras garotas mágicas (imagem abaixo). Definitivamente não é por bobagem que esta expressão acabou indo até para a action figure da personagem feita pela Max Factory.
Certamente, a versatilidade do visual das personagens foi essencial para a sobrevivência da série. Se as personagens não fossem fofas, provavelmente o público da série seria muito menor (convenhamos, otakus caem de amores por qualquer carinha fofa que aparece), e não aguentariam tão bem até o terceiro e revelador episódio da série. Mas por outro lado, se  o visual apenas conseguisse ser fofo, perderia totalmente a seriedade que a série ganha no decorrer de seus episódios.
Então vamos para a próxima afirmativa?


Afirmativa 5: Por que Yuki Kajiura é uma verdadeira artista.


O que dá alma a uma série? O roteiro? A qualidade gráfica? Mas e o som por detrás da série?


Muitas vezes, acabamos lembrando de séries só por causa de sua trilha sonora, ou sua abertura/encerramento (é o meu caso com Angel Beats, de toda a série, só gosto da abertura). A música nos introduz no universo e nas cenas da série, dá vida a mesma. Portanto, se algo também é importante em Puella Magi Madoka Magica, é a sua Original Sound Track, e a responsabilidade de efetuá-la foi de Yuki Kajiura.
Esta moça ai já era muito conhecida no mundo dos otakus por ter feito trilhas de séries como Tsubasa Reservoir Chronicle, Noir, e de várias séries de .Hack. Este ano ela foi responsável pela criação da trilha de Madoka Magica, além da composição e letra do encerramento, Magia.


Como me falaram uma vez: A trilha sonora foi a única coisa que não mentiu para o expectador em momento algum durante Madoka Magica. Sim, isto é verdade. Pode se dizer que a música mais feliz em toda a série é a abertura Connect? Na verdade acho que não, já que a letra se trata da história de Homura, e não de Madoka. Contando todas as trilhas, imagino que a mais feliz digo, menos melancólica é o tema de Mami (ouça logo abaixo), e seu clima de "Magical girl for real". Isso não quer dizer muita coisa.
Portanto, por sua sinceridade não diretamente percebida durante os primeiros episódios e que foi maravilhosamente sombria de escutar durante os últimos, Yuki Kajiura ganhou seu lugarzinho nas afirmativas aqui no Otame.


Afirmativa 6: Por que, sim, Puella Magi Madoka Magica é uma obra prima.


Tudo bem se você não gosta de Puella Magi Madoka Magica, por mim tudo bem. Eu não vi até hoje mais da metade de Death Note (esperando as pedras). Mas nem por isso eu deixo de acreditar que Death Note é uma das melhores séries que saíram na última década.


Não é por que você não gosta, não entende, ou não se interessa por alguma obra que você tem que xingá-la. Isto é algo que eu vejo pessoas fazendo e não aprovo. Até me vejo fazendo as vezes e me reprimo depois, mas tem gente que não se reprime.
Tudo bem você argumentar, dizer que Puella Magi Madoka Magica ainda está no Boom, mas eu não concordo. Na temporada seguinte já haviam pessoas perguntando se Steins;Gate era o melhor anime do ano e nesta falando o mesmo sobre Fate/Zero. Otakus tem memória fraca, instantânea. A maior culpada são sim as empresas que nos enchem de séries para assistir, mas você não precisa simplesmente apertar o delete em sua mente depois de terminar de ver uma série.


O que me dá dó nesse tipo de mercado é que os fãs não saibam separar séries muito boas de séries que são verdadeiras obras de arte. Colocá-las no mesmo patamar é quase como um ultraje, mas não sei o quanto o público estava preparado para uma série do nível técnico e artístico que tem Puella Magi Madoka Magica. E melhor ainda, não comparem obras primas com outras obras primas. Não tentem saber se fulano é melhor que ciclano. Madoka Magica não se compara a Evangelion, que não se compara com Gundam, que não se compara com muita coisa, ok gente?


Espero que no próximo ano lembrem de Madoka Magica, por que eu, definitivamente, vou lembrar e cultuar. Por que eu lembro o que me choca, o que faz me apaixonar, chorar, ter raiva e tudo junto ao mesmo tempo. Ao mesmo tempo, espero que se lembrem sobre o que é Madoka Magica, e não só do rostinho bonitinho das personagens que vocês queriam votar para o Saimoe.


E por último....

Sim, e sim, Madoka é o título do ano.
E não me encham muito a paciência falando o contrário, ok? (sejam bonzinhos comigo XD)


Obrigado por lerem até aqui, estou cansada. (XD)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Minha Mesa de Desenho

4 comentários
Hello gente!
Faz tempos que não posto aqui né? Mas de agora em diante eu vou postar loucamente! (\o/)
Então, estava pensando no que fazer para o Otame de diferente, e de repente olhei minha mesa de desenho e..... "Sim! Vou apresentá-la aos leitores!".
Bom, é isso. Não é a das mais interessantes postagens, mas espero que gostem das otakices em volta da mesa. (=D)
Vamos lá! (o/)
 












Bom, acho que é isso!
E sim, minha mesa é meio sujinha de poeira da borracha. (XD)
Espero que tenham gostado de dar uma espiadinha no meu local de "trabalho".
Comentem, por favor!
Até logo! o/


OBS:

  1. Beta-chan, essa mesa não fica no meu quarto, mas sim em uma sala não muito usada da casa.
  2. Carlírio, a panificadora é enxerida por que colocaram na mesa e eu não tenho "autorização" para retirá-la (XD)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tirinha #04

7 comentários
Olá pessoal!
Hoje teremos polêmica(?!). Só se vocês quiserem, eu só brinquei um pouquinho de nostalgia e de desenhar uma tirinha (=P). Só pra deixar claro, espero que ninguém se ofenda. Fiz esta tirinha apenas com tom cômico/crítico, seja com vocês, ou comigo mesma, afinal, sou otaku e reclamona também. Thanks pro @didcart se ele não ficar brabo! (XD)
Bom, fiquem com a tirinha! (talvez vire uma série ^ ^'')
Bom, espero que tenha agradado vocês, e espero que ninguém me xingue muito, afinal, essa tirinha passou por algumas revisões para adequar minimamente meu comportamento/fala ranzinza (XD).
Comentem por favor!
E até logo! o/

sábado, 23 de julho de 2011

Review || Kimi ga Nozomu Eien

7 comentários

Olá pessoal.
Desculpem por sempre demorar pra postar, mas prometo que vou começar a fazer isso com uma periodicidade melhor do que a da Newpop. (ops xD)

Mas vamos logo ao assunto! Hoje, tenho a honra de junto com o nucleo da imprensa especializada (pffffff) começar uma saga da jornada pela irritação dos leitores por excesso de postagens sobre um mesmo assunto (ops 2 XD). Na verdade, essa idéia veio um tempo atrás, e o Denys do blog Gyabbo foi quem mais organizou, de organizar certas vezes do pessoal ver um mesmo anime e todos postarmos nossas opiniões.

Sim, pode parecer chato, mas espero que dê certo, por que pelo menos eu gosto de ver o pessoal falando suas opiniões com garras e dentes e provocando uma guerra (o que infelizmente não deve acontecer mas.... XD). Mas sem mais delongas, abaixo colocarei o link dos blog que estão participando (são muitos, não se assustem) e vamos ao assunto da “blogagem coletiva”!

Links:


Kimi ga Nozomu Eien

Como eu não quero pegar nada do Wikipedia e tal, preferi fazer algo básico. Se você quer saber resumo de verdade e tal, vá você procupar, por que eu que não vou ficar procurando e montando tudo pra você, afinal, tem outros blogs que devem ter feito isso (preguiça não é? XD)

Brincadeirinha, eu vou ser boazinha e colocar o que EU acho que é a série.
Bom, Kimi ga Nozomu Eien é uma história um pouco mais adulta do que normalmente são esses romances com triangulos amorosos (principalmente na época dele, era aquele fervilhão de animes de harens), onde o garoto principal, Takayuki, namorava uma garota no colégio, Haruka, e, por um fato tenso, acaba ficando em coma. Ela fica assim tempão (sim, estou escrevendo de modo diferente só pra ser diferente XD), e enquanto isso ele namora a melhor amiga dela, Mitsuki. A história realmente começa a rolar (não que seja esse o início do anime) quando Haruka acorda do coma.

Como gosto de ser diferente não é? (eu gosto? O.o) Então, pra ficar mais diferente ainda, resolvi pegar meus dotes e mostrá-los a vocês (ou seja, eu resolvi me forçar pra treinar). Ou seja, vamos a uma seção de apresentação dos personagens diferente do comum!


Bom, gostaram dos personagens? Pois eu não gostei de todos (aahh eh? Quando é que eu gosto de todos os personagens de uma série?! XD). Agora você fica se perguntando “Pow, será que o anime é bom? Não queria ficar tendo que ver muitos episódios até dropar....”. Pois bem, eu tenho a resposta para isso! Venha comigo e tenha uma seção (que já realizei levemente no meu outro blog Kono-ai-Setsu) “Veja um anime junto com a Se-chan!”


Melhorou? Não serviu pra nada? Então vou tentar ajudar mais um pouquinho você e falar o que eu achei da série em geral.

Minha Opinião sobre a Série (com possibilidade de spoilers)               

Olha, eu já havia visto esse anime anos atrás, em 2005, e agora vi ele novamente por causa do projeto. Eu não lembrava de tudo né, quando vi que tinha 14 episódios (um pouco mais do que uma temporada de anime) fiquei pensando “tem tanta história assim?”. Pois bem, não é que tenha tanta história, mas Kimi ga é uma história que vai sendo contada aos poucos, as vezes até um pouco devagar demais. Tem coisas que não precisariam estar ali, que fazem ter um ou dois episódios a mais, mas que no conjunto geral não atrapalham a série.

Claro, como vi a série aos 14 anos, no meu início da minha real vida otaku, Kimi ga tinha, antes de revê-lo, um status um pouco maior. Era aquele drama e tal, achei interessante, soube o final antes de ver (analise de animes desde cedo XD), enquanto meus amigos ficaram indignados por que eu falei e foi mesmo. Mas agora, depois de ver com mais conhecimento (6 anos com certeza fazem a diferença), Kimi ga se mostrou pra mim, sem pesquisa nenhuma, que é inspirado em game eroge, daqueles de conquistas e blablabla, não apenas pelo character design básico pra caramba, daqueles que você procura “wallpaper anime” e acha (onde vi essa piada? Foi da Mara? #maisdeoitomil), além de só isso pra explicar tanta cena de sexo (japoneses não fazem tanto assim pra aparecer em uma série, eu acho u.u). Mas mesmo assim fico com a sensação de “não tão ruim quanto poderia ser”. Sim, poderia ser bem pior (poderia ser Oreimo com final de inscesto! =.=).

No final, não podemos reclamar, o anime dá sinais a série inteira para qual garota ele vai ficar (agora quero ver você seguir os sinais certos XD).

Minha Opinião sobre os Personagens (com possibilidade de spoilers)              

Em termos de personagens, já deu pra notar que eu não gosto do Takayuki. Ele é chato, faz tudo que os outros pedem e não presta pra nada. O Shinji é um pouquinho melhor, mas ele aparece tão pouco que não dá pra notar muito (xD).
Já a Haruka, não é que ela seja um personagem ruim, mas ela demora a aparecer e se mostrar de verdade, então a maior parte da série eu fiquei olhando pra ela com cara de “Pow, vê se acorda pra vida mulher” (não, eu não pensei isso enquanto ela tava de coma u.u) por que ela ficava só felizinha e tal, sem drama, sem pensar “Ahm? O que eu to fazendo aqui?!”. Só no final eu fui com a cara dela por que ela mostrou imperfeição (odeio personagem metida a purinha perfeita que todos – menos eu - amam).

A Akane (irmã da Haruka) é divertida, por que ela pode até ser uma chata no desenrolar da história, mas eu gosto desse jeito dela. Por ser criançona/infantil, ela me agrada. Não tem o jeitinho “perfeito” da irmã.
Já a Mitsuki é a personagem mais imperfeita de todas, mas eu amo, por ser simplesmente humana. Ela trai, se dá mal, faz merda, tenta ajeitar as coisas, vira escrava do protagonista e outras milhões de coisas. Isso eu gosto, uma personagem com mais vibração, entendem? (^^)

Op e Ed
Bom, eu não posso dizer que a trilha sonora do anime é grande coisa, mas vou deixar vocês ouvirem para opinarem.


Finalizando

Portanto, acho que deu pra entender mais ou menos o que eu acho da série não é?

Se você quer mais, procure dar uma olhada nos links no início da postagem, pois todos são otakus que tem visões diferentes sobre a série. Veja a série, leia os blogs e procure alguém com uma opinião parecida com a sua!

Por favor, comentem. (#reverência)
Até logo! o/